E começaram a chegar no Brasil mais mangás shoujo inéditos e de qualidade! É isso mesmo! É disso que eu estou falando! Lovely Complex!


Eu já tive o imenso prazer de assistir o anime e o filme baseados no mangá de Aya Nakahara. E devo dizer que estou muito, muito, muito, muito satisfeita com essa nova aquisição e ansiosa demais pra saber como a história se desenvolve no mangá. Como vocês já devem saber, produzir animes até metade da história de um mangá shoujo é um mau hábito que ainda persiste no Japão, por isso não sei se tem coisas no mangá que não aparecem nas adaptações. Esse texto contém spoilers da versão em anime, então esteja avisado!

Risa Koizumi é uma estudante de 15 anos de idade com 1,70 de altura e joga vídeo game. Atsushi Otani tem a mesma idade tem 1,56 e participa do clube de basquete. Ambos são famosos entre os outros alunos, recebendo como apelido o nome de uma dupla de comediantes famosos, "All-Hanshin Kyojin", uma alusão à altura deles.

No início, Risa e Otani estão sempre discutindo e pegando no pé um do outro sobre suas respectivas alturas, um incômodo para ambos, já que Risa não é vista como garota pelo garoto por qual se sente atraída e Otani tem muitas fãs, mas nenhuma quer namorá-lo. E, quando todos começam a pensar que os dois estão namorando, eles fazem uma aposta: quem conseguisse um par primeiro compraria um presente para o outro.

Mas não se engane pensando que o mangá não vale a pena. Apesar de todos os estereótipos típicos de uma cultura que prega que a garota precisa ser sempre fofa e delicada e que o garoto deve ser sempre um machão, a mangaká Aya Nakahara não deixou que a história fosse ruim. Essa é uma história de um garoto e uma garota que se apaixonaram um pelo outro, e que não tem nada de errado em ser diferente, "fora do padrão". Afinal, as meninas também podem jogar vídeo game e não precisam ser fofas 24 horas por dia. E garotos podem mostrar os sentimentos, não tem nenhum problema ser fofo.

Não tem nada de errado comigo, viu?
A história também aborda outro tema bem bacana como a personagem Seiko Kotobuki ser transexual e falar disso abertamente com os protagonistas sem ser alvo de preconceito por parte deles. Depois de beijar Otani de surpresa e tentar ficar com ele na enfermaria, mostrando para Otani que é um garoto, causando um grande choque com a revelação, ela começou a se sentir mal por ser transexual e pergunta para Risa se Otani a acha repugnante já que ele a estava evitando. Mas passado o choque, ele fala com ela aceitando-a como ela é e passam a ser amigos.

A aceitação imediata de Risa e Nobu ao conversar com Seiko sem fazer perguntas maldosas e brincadeiras de mal-gosto e de tratá-la como garota é uma das coisas que eu mais gostei, afinal Seiko afirma ter certeza de que houve um equívoco e ela foi colocada no corpo errado. Eu gostaria de ver esse e outros temas nos próximos mangás que forem lançados também. Você não?

Você ainda não foi comprar o mangá? O que está esperando! Ainda tem muita coisa pra acontecer e muita gente pra aparecer na história!



A adaptação em filme também é muito bacana! Os atores e atrizes realmente fizeram uma boa interpretação dos personagens. Ema é uma Risa muito engraçada e Teppei é um Otani muito fofo! Super recomendo pra você que curte histórias de amor açucaradas!
                                            


Já leu o mangá? O que achou?

Um Comentário

  1. OMG, apesar de ter visto o mangá e o anime (com todos os choros da Risa) estou super feliz da panini ter feito isso, alé de shounen e tantos outros temas, o Shoujo veio pra ficar *u* Finalmente õ/

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